domingo, 28 de fevereiro de 2010

Resenha| Sherlock Holmes




Robert Dow ney Jr é um ator que já brin dou o espec ta dor com alguns belos per so na­gens ao longo da car reira, e é uma pena que Hollywood o tenha “des co berto” de uma forma tar dia, já que bas tou fazer Homem de Ferro e agora ele está na crista da onda.

O mesmo mag ne tismo ocorre em Sher lock Hol mes de Guy Ritchie?

Um pouco, se com pa rado aquele outro per so na gem da Casa das Idéias. Entenda bem, o filme é entre te ni mento, e Dow ney Jr junto com Jude Law – no papel do inse­pa rá vel amigo John Wat son – for mam uma bela dupla encor pando lutas, inves ti ga­ções, dra mas pes so ais e momen tos repen ti na mente cômicos.

Robert Dow ney Jr. como Sher lock Holmes

Ape sar de (pasme!) pouco asse ado e psi co­lo gi ca mente à beira de um surto, a per so na­gem título é um gênio, inso lente, diver tido, um mulhe rengo canas trão e sofis ti cado que o faz lem brar outro, e mais famoso, per so­na gem que inter pre tara há dois anos na obra de Jon Favreau.

No conto de Sir Arthur Conan Doyle, Sher­lock Hol mes é extre ma mente cere bral, minu ci oso e astuto. Quanto a isso fique des pre o cu pado, por que é um ponto cer teiro no roteiro de Michael Robert John son, Anthony Peckham e Simon Kin berg. Mesmo com a diver são, pode haver certa resis tên cia dos mais rea ci o ná rios e tra di ci o nais, já que há uma fuga com pleta daquela visão clás sica, e difun dida, das obras.

O método cien tí fico e a lógica dedu tiva no des ven dar de pis tas, ou mesmo no com­bate corpo a corpo, é de bater pal mas ape sar de um excesso aqui e acolá. Falando em lutas, nos con tos o dete tive é des crito tam bém como um exce lente pugi lista e esgri mista, e Rit chie usou e abu sou da habi li dade mar cial de Hol mes. Quando há chance são socos, ponta-pé e quebra-quebra. Ah, esses dire to res e fil mes caça-níqueis…

A trama

O filme já ini cia com a dupla no ápice de des ven dar de uma série de assas si na tos ocor ri dos em ritu ais satâ ni cos por toda Lon dres vito ri ana do século XIX, e o Lorde Blackwood – inter pre tado mui tís simo bem por Mark Strong – é a figura sinis tra por detrás de tudo.

Sher lock Hol mes e Dr. Watson

Sen ten ci ado a enfor ca mento, Blackwood jura que a morte é ape nas o prin cí pio, e a obra dele con ti nu ará. E assim é.

A per so na gem mis te ri o sa mente retorna do mundo dos mor tos, desa pa re cendo do túmulo, e uma nova leva de assas si na tos desa fia o exer cí cio inte lec tual de Hol mes e Watson.

Em para lelo um espa ci nho no roteiro para dra mi nhas pes so ais e desar mo nia envol­vendo os per so na gens prin ci pais, mas que na ver dade arran cam algu mas risa das da pla téia (seria tais atri tos um alí vio cômico ou arti fí cio para ocul tar a ligei rís sima falta pro fun di dade no roteiro?).

Dando maior com ple xi dade, e intri gando, mais a his tó ria… entra em cena Irene Adler, a única pes soa que já fez a pro eza de fazer de idi ota, segundo dou tor Wat­son, o mais bri lhante dete tive das estó rias, e por duas vezes!

Hol mes e Irene Adler

Sua par ti ci pa ção pode ria ser de certo des­car tá vel – ape sar da boa atu a ção de Rachel McA dams — se não fosse o gan cho que ela dá para a seqüên cia garan tida nos cinemas.

Tá ai um belo exem plo de McGuf fin, como diria Alfred Hit ch cock, que a trinca de rotei­ris tas usa e desen volve na película.

No mais, con fira o filme já que Sher lock Hol­mes é diver são garan tida, ideal para as férias, valendo bem o ingresso, e não espere mais disso.

Há quí mica entre os ato res, mis té rios, revi ra vol tas, lutas, per so na gens arqué ti pos e tudo na medida certa como deve ser um bom filme pipoca.

Divirta-se ao ver Robert Dow ney Jr e Jude Law soca dos, explo di dos, e desa fi a dos a mon tar um quebra-cabeça de evi dên cias sob a ótica de Guy Ritchie.


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